terça-feira, 1 de março de 2011

Cinema & Arte - por Nicholas

Não sou nenhum especialista em história das artes cristãs, mas uma pregação que ouvi uma vez me fez se tornar mais reflexivo e crítico a esse tema, já pararam para observar que a arte cristã é quase toda predominada pela música, todos nós conhecemos vários cantores evangélicos por nome, mas não conhecemos atores ou escritores de ficções e romances cristãos. Vemos também estes músicos cristãos ganharem reconhecimento de prêmios seculares e não vemos o mesmo com os outros artistas cristãos.
Recentemente ate que isso tem mudado como, por exemplo, os filmes da igreja batista de Sherwood (A virada, Desafiando os gigantes e Prova de fogo).  Ainda temos uma diferença muito grande de propagação das artes musicais em relação às cênicas, não estou querendo tirar o mérito da arte sonora, até porque a sétima arte também pode usá-la.
Chama minha atenção essa predominância de uma arte em relação a outras, talvez isso tenha razões históricas pela igreja católica medieval ter proibido as artes com imagens humanas ou ainda o fato da música trabalhar mais o emocional das pessoas.
Estudos pedagógicos mostram que os diferentes indivíduos trabalham seus sentidos de formas diferentes alguns são mais visuais, outros mais auditivos e outros mais práticos. Estes estudos comprovam que boa parte dos indivíduos se tornam mais aptos a aprender e entender a mensagem cristã através de artes visuais como a sétima arte. Nunca vi nesses estudos o percentual dessas pessoas que aprendem visualmente, mas com certeza é um volume considerado de pessoas que seriam melhores evangelizadas com artes visuais.
E recentemente temos visto o aumento da facilidade de produção, edição e distribuição dessas artes visuais com o aumento da tecnologia, qualquer cristão com um celular, pode gravar um vídeo e postar em algum site de vídeo na internet como o youtube, estas facilidades me motivam a seguir o exemplo da frase do cineasta brasileiro Glauber Rocha que dizia precisar apenas de “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão” para se criar cinema.
Vamos despertar os atores, escritores e roteiristas dentro de cada um de nós para que consigamos fazer nossa grande missão de pregar o evangelho a esse mundo cada vez mais carente da palavra de Deus.

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