O chato é inconveniente
Sempre chega na hora errada
Fala muita baboseira
Bota a gente em enrascada
Todos sempre comemoram
O sossego de sua ausência
Porque a profissão do chato
É torrar a paciência
Na mesa do restaurante
Sempre alguém senta na ponta
E o chato logo grita:
“Ele vai pagar a conta!”
Se servem de sobremesa
Um delicioso pavê
O chato logo pergunta:
“É pavê ou pá cumê?”
Uma pulga atrás da orelha
Uma pedra no sapato
E no meio de tanta chatice
Até esse poema ficou chato
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