O que trago aqui não é exatamente um estudo, ou algo do tipo. Sinto como um desabafo, de dentro de mim. Envolve mais do que penso e sinto, por experiência de momentos vividos, e tendo me baseado no que consigo perceber, da mão de Deus agindo em minha vida.
Toda reaproximação é sempre muito complicada, difícil, Requer tempo, vontade de estar junto novamente, paciência, conversa.. Até porque, como a gente acha que consegue reatar, por exemplo, uma amizade rompida pelas circunstâncias da vida, sem que procuremos a pessoa, cheguemos até ela, e busquemos ter um diálogo, uma procurando entender a outra, reconhecendo onde erraram, pedindo desculpas por tais mágoas que possam ter causado ao outro, e tentar, assim, recomeçar uma nova relação, esforçando-se ao máximo para não cometerem os erros novamente.
Fazendo uma comparação, assim também é o nosso relacionamento com Deus. Enganados estamos se pensamos que, um dia estando afastados, distantes do Senhor, conseguiremos a mesma intimidade de antes, sem esforço algum, simplesmente esperando em nosso lugar, que Ele sozinho se achegue a nós, sem que saiamos da “mesmice”, sem que abramos mão de hábitos que nos impedem de dar um passo à frente, rumo aos braços do Pai. Precisamos tomar uma atitude, levantarmos de onde nos encontramos e andar, ou até correr, para os pés do Senhor, reconhecendo nossas fraquezas, arrependidos dos pecados, sempre conversando com Ele. (Sl 51:1,2)
Isso se torna a base desse relacionamento, e se tal base não estiver sólida, firmada, o resto desaba. Não são palavras bonitas, nem orações ensaiadas, que agradarão a Deus e nos aproximarão dEle. Há muito mais que isso ao nosso alcance, dentro de nossa capacidade. Peçamos a Ele que nos ensine a orar, que nos dê forças e ânimo, para continuar persistentemente buscando-O, invocando Seu nome, com o máximo de nós, com o melhor que pudermos.
Deus os abençoe.

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